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"Esta obra salvou-me a vida"

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Foi em Paris, numa manhã fria de abril de 1860. Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, se mostrava exausto e acabrunhado. A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas estava consolidada. Promissora se apresentava a venda de livros. No entanto, ainda escasseavam os recursos para a gigantesca obra que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos. E cartas sarcásticas o bombardeavam. Naquele momento de desalento, adentra a sala a esposa, a doce Gaby, e lhe entrega uma encomenda. O embrulho vinha cuidadosamente apresentado e o Codificador o desembrulhou, encontrando uma carta de um certo encadernador de livros, que iniciava nos seguintes termos: Sr. Allan Kardec: Respeitoso abraço. Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso. O autor da carta relatava que desesperou-se com a morte da esposa, com quem man