“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!" Jesus


Por conta da eferverscência da qual somos acometidos nesta época de transição planetária, vivemos a temporada de "máscaras ao chão", onde pululam, por toda parte, oportunidades de aprofundar os nossos estudos acerca do comportamento humano e, nesse sentido, é curioso observar o proceder dalguns estudiosos e pregadores do Evangelho da atualidade:
Dentro dos templos, compartilham lindas mensagens de indulgência e tolerância, tais como: “O mal não merece comentário em tempo algum”, “Não é o que entra na boca que macula o homem, mas o que sai”, “Perdoai, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”, “Amai a vossos inimigos” etc. Já, nas Redes Sociais, agem contrário a tudo o que pregam, sobretudo quando é para compartilhar ou falar mal de político. Nestas horas, parece que “esquecem” que o mal não merece comentário em tempo algum!
São irmãos que não medem esforços para agir com benevolência junto aos que expiam os equívocos do passado (os sem-tetos, os moribundos, os miseráveis, os apenados etc.), mas, facilmente, faltam com INDULGÊNCIA e PERDÃO junto àqueles que se equivocam no presente. Praticam apenas um terço da caridade conforme Jesus a entendia, pois trazem consigo, inculcado na alma, o hábito do “apedrejamento público”.
Em favor destes, poderíamos rogar: “Pai, perdoe-lhes, pois eles não sabem o que fazem”, mas, depois de dois mil anos de legado cristão, Deus não ia acreditar! É claro que sabem o que fazem e é nisso que consiste a tristeza do Cristo, conforme nos relatou o apóstolo da caridade, Eurípedes Barsanulfo.
Podemos observar que os “incorrigíveis” fariseus do passado estão inseridos, hoje, em todas as religiões cristãs. Por isso, Jesus, em tom grave, ainda insiste em advertir:
“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas, por dentro, estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça”.
(Cristiano Abreu Paiva)

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