Poema de Lívia para Publius Lentulus na voz de Fagner
No livro “Há Dois Mil Anos”, Emmanuel, o guia espiritual de Chico Xavier, revela ter sido o senador romano Publius Lentulus, vivido na Galileia na época de Jesus. No capítulo IV do livro, ele conta que a sua então esposa, Lívia, para lhe desanuviar as preocupações, aproximou-se de uma harpa harmoniosa e antiga e começou a cantar baixinho os versos (abaixo) que ele havia feito para ela na mocidade.
O cantor Fagner fez uma canção com a letra do referido poema e a apresentou, pela primeira vez, num show realizado em Belo Horizonte (MG) no dia 24 de outubro de 2015. Como coincidência não existe, advinha em qual dia (também em MG) foi psicografada a primeira página do livro “Há Dois Mil Anos”? Exatamente no dia 24 de outubro de 1938!!!
Emmanuel narra que, depois daquele "arroubo emotivo", ele (Publius) “sentiu-se desanuviado e satisfeito”. Que possamos sentir o mesmo após ouvir a esta linda canção que "caiu dos céus"!
Segue a música e a letra.
Muita paz,
Cristiano
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Alma gêmea da minh'alma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!
Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.
Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
Alma gêmea da minh'alma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...